Arquitectura termal em Portugalem busca do balneário ideal

  1. Lacerda, Rui Solla Soares de
Zuzendaria:
  1. Joaquín Fernández Madrid Zuzendaria
  2. Fernando Brandão Zuzendaria

Defentsa unibertsitatea: Universidade da Coruña

Fecha de defensa: 2013(e)ko otsaila-(a)k 19

Epaimahaia:
  1. José Ramón Soraluce Blond Presidentea
  2. José Benito Rodríguez Cheda Idazkaria
  3. José Antonio Sacristán Fernández Kidea
  4. Manuel Correia Fernandes Kidea
  5. Francisco Ortega Andrade Kidea

Mota: Tesia

Laburpena

Como outros países europeus, Portugal possui muitas fontes termais assim como uma variada e rica arquitectura termal. Existem diversas publicações genéricas e/ou divulgativas deste ou daquele complexo, mas não existe estudos que analisem a sua arquitectura, que assinalem as suas qualidades e vulnerabilidades e que desenvolvam caminhos para a sua recuperação.1 Esta tese pretende modestamente preencher esta lacuna. Inicia-se com o percurso histórico da arquitectura termal inaugurado na Grécia antiga. De seguida o conceito foi magnificamente desenvolvido na cidade de Roma, principalmente com o processo para a sua recuperação depois do incêndio deflagrado em 64 d.C. Foi exportado mais tarde para todo o Império, incluindo-se o território hoje reconhecido como Portugal. Contemporaneamente analisam-se exemplos da renovação termal com reconhecida qualidade, na Europa e no país, e pesquisam-se os seus conceitos essenciais. Conclui-se com um desenvolvimento sobre o "balneário ideal", onde se considera que a arquitectura termal é como um processo de criação evolutivo que actualmente procura realizar a síntese entre a natureza e a construção, entre a arte e a filosofia de modo a satisfazer as necessidades do homem e as suas aspirações essenciais.